INDEFINIDAMENTE, MAS COM ALMA
Difíceis noções dos valores que incutímos aos nossos, pequenas texturas que nos levam pelo presente, reflectindo um passado muitas vezes indefinido, mas presente.
Emoções, sensações, pequenas lembranças, que nos marcam e nos teimam em fazer sorrir. Através do tempo, transportam no nosso imaginário, formas, sombras, do impulso, através da indefinição iminente.
Numa pincelada, mais um momento, numa transparência opalina, a necessidade do futuro sempre próximo.
Cromaticamente o tijolo e o castanho sempre presentes, como se do passado se atrevessem a tocar e a reflectir no imaginário.
Os sons do nosso eu, que invocam segredos do que fomos e o que reflectimos hoje pelo presente.
Os azuis sempre inocentes, o branco , propositadamente gélido, num corte assumido, para nos transmitir contraste e atrevimento. Depois o vermelho intenso, numa necessidade de marcar a nossa existência num percurso marcadamente inspirador.
As cores, essas quase sua pertença, sempre cheias de alma e evocantes, que nos reclamam calma e nos fazem acreditar, que é possivel viver indefinidamente, mas com a alma sempre muito presente.